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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Essencialismo - A Disciplinada Busca Por Menos
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-8543102153
Editora: Editora Sextante
O caminho do essencialista é buscar, incansavelmente, o menos, porém melhor. Ele não concorda com esse princípio só de vez em quando, mas o adota de maneira disciplinada o tempo inteiro.
É preciso entender que existem muito mais atividades e oportunidades no mundo do que tempo e recursos para investir nelas. O essencialismo não trata de fazer mais; trata de fazer as coisas certas.
Ele rejeita a ideia de que se pode fazer tudo. Em vez disso, exige pesar bem as opções e tomar decisões difíceis.
Em outras palavras, o essencialismo é uma abordagem disciplinada e sistemática para determinar onde está o ponto máximo de contribuição de modo a tornar sua execução algo que quase não demanda esforço.
Costumamos pensar que a escolha é uma coisa, mas, na verdade é uma ação. Não se trata apenas de algo que possuímos, mas de algo que fazemos. Embora nem sempre tenhamos controle sobre as opções, sempre temos controle sobre qual delas escolhemos.
É verdade que escolher é difícil. Por definição, para realizar uma escolha é preciso dizer não a alguma ou a várias coisas, e isso parece acarretar uma perda.
Mas a escolha está no próprio âmago do que significa ser um essencialista. Isso exige a conscientização da capacidade de escolher. Precisamos reconhecê-la como um poder invencível dentro de nós, que existe separado e distinto de todas as outras coisas, pessoas ou forças.
Antes de avaliar o que é essencial ou não, é preciso explorar as opções. Enquanto os não essencialistas reagem automaticamente à última ideia, agarram a última oportunidade e respondem ao último e-mail, os essencialistas preferem criar espaço para explorar e ponderar.
Por alguma razão, há uma associação falsa com a palavra foco. Como no caso da escolha, todos tendem a pensar que foco é uma coisa. Sim, foco é algo que temos. Mas também é algo que produzimos.
Quando nosso autor fala de criar foco, não quer dizer apenas escolher uma questão ou possibilidade e pensar nela obsessivamente. Trata-se de abrir espaço para explorar uma centena de questões e possibilidades.
Quando crescemos, somos apresentados à ideia de que brincar é trivial, uma perda de tempo, desnecessário e coisa de criança. Infelizmente, muitas dessas mensagens negativas vêm do mesmo lugar onde a brincadeira e a criatividade deveriam ser mais estimuladas e não sufocadas: a escola.
Nosso moderno sistema escolar, nascido na Revolução Industrial, removeu o lazer, e boa parte do prazer, do aprendizado.
E mesmo algumas que apregoam o valor do lúdico como estímulo à criatividade parecem fazê-lo da boca para fora, pois não criam de fato o tipo de cultura descontraída que suscita experiências exploratórias. O essencialista sabe a importância do brincar e busca incorporar tais elementos à sua rotina.
O melhor patrimônio de que dispomos para dar nossa contribuição máxima ao mundo somos nós. Se não investimos em nós mesmos, em nossa mente, nosso corpo e nosso espírito, prejudicamos a nossa ferramenta mais eficiente e confiável.
Analise sua rotina da semana passada. Dormiu menos de sete horas em alguma daquelas noites? Pegou-se dizendo ou pensando com orgulho: “não preciso dormir oito horas inteiras”?
O não essencialista considera o sono mais um fardo numa vida já cheia de exigências e compromissos. O essencialista, por sua vez, sabe que o sono é fundamental para que possa funcionar em um nível elevado de contribuição quase o tempo todo.
Ser seletivo ao decidir que oportunidade será aproveitada pode ser difícil quando ela nos chega sem aviso. Pode ser que surja uma oferta de emprego inesperada; um projeto secundário que não tenha muito a ver com o que fazemos, mas que garanta dinheiro fácil.
Existe um processo simples e sistemático para aplicar critérios seletivos às oportunidades que surgirem no seu caminho. Em primeiro lugar, descreva a oportunidade. Em seguida, faça uma lista de três “critérios mínimos” que as opções devem atender para serem consideradas.
Depois, faça uma lista de três “critérios rígidos” ou ideais. Por definição, se a oportunidade não passar no primeiro conjunto de critérios a resposta é, obviamente, não. E se também não passar por dois dos três critérios rígidos, a resposta continuará sendo não.
Embora se conformar com o que os outros membros do grupo esperam de nós, o que os psicólogos chamam de conformidade normativa, não seja mais uma questão de vida ou morte, esse desejo ainda está profundamente entranhado.
É por isso que a mera ideia de dizer não provoca grande desconforto, seja para um velho amigo que o convida para jantar, para o chefe que lhe pede que assuma um projeto importante de alto nível ou para a vizinha que lhe implora ajuda com o bazar da igreja.
Sentimos culpa. Não queremos deixar os outros na mão. Tememos prejudicar o relacionamento. Mas essas emoções atrapalham nossa clareza. Elas nos distraem da realidade de que podemos dizer não e nos arrepender por alguns minutos ou dizer sim e nos arrepender por dias, semanas, meses e até anos.
A única maneira de sair dessa armadilha é aprender a dizer não com firmeza, decisão e, ao mesmo tempo, delicadeza. Porque, assim que conseguirmos, descobriremos não só que o medo de desapontar ou irritar os outros era exagerado como também que esses outros, na verdade, passam a nos respeitar mais.
Eis uma verdade quase universal: as pessoas respeitam e admiram aqueles que têm coragem e convicção de dizer não. E como aprender a dizer não com delicadeza? Conheça algumas diretrizes gerais:
A edição auxilia a execução sem esforço do essencialista porque remove tudo o que distrai e o que é desnecessário. Ou, como explicou um editor de livros: “meu serviço é reduzir ao mínimo o esforço do leitor. A meta é ajudá-lo a ter a compreensão mais clara possível da mensagem”.
Na vida, não podemos nos dar ao luxo de revisar a conversa que acabamos de ter, a reunião que acabamos de realizar nem a apresentação que acabamos de fazer e corrigi-las com uma caneta vermelha.
Os essencialistas sabem que estabelecer limites dá poder. Reconhecem que essa imposição protege o tempo deles contra aproveitadores e costuma liberá-los de ter que se esquivar de coisas que promovem os objetivos dos outros, não os seus.
Quando não estabelecemos limites claros na vida podemos acabar presos pelas restrições que os outros nos impõem. Mas quando temos fronteiras bem definidas ficamos livres para, deliberadamente, selecionar em toda a variedade de opções o que queremos explorar.
Pense no projeto mais importante que está tentando realizar no trabalho ou em casa. Depois, responda a estas cinco perguntas:
A resposta a essa importantíssima pergunta lhe indicará as margens de segurança que você pode criar para se salvaguardar de acontecimentos inesperado.
Os essencialistas não recorrem a paliativos. Em vez de procurar os obstáculos mais óbvios ou imediatos, buscam os que retardam o avanço. Perguntam: “o que está nos impedindo de obter o que é essencial?”
Essa abordagem vai além da simples solução de problemas; é um método de redução do esforço para maximizar o resultado:
O não essencialista vai com tudo para cima do problema: tenta fazer tudo, ter tudo, encaixar tudo. Ele age sob a falsa lógica de que, quanto mais trabalhar, mais conseguirá, mas a realidade é que, quanto mais tentamos alcançar as estrelas, mais difícil fica sair do chão.
O essencialista é diferente. Em vez de realizar tudo, ele começa pequeno e comemora o progresso. Em vez de correr atrás das grandes vitórias chamativas que na verdade não importam, busca vitórias pequenas e simples nas áreas essenciais.
A maioria de nós tem algum hábito comportamental que quer mudar, seja comer menos bobagens, desperdiçar menos tempo ou se preocupar menos. Mas, quando tentamos, descobrimos que mudar o menor e mais simples dos hábitos é extremamente difícil. Como resistir à poderosa atração desses hábitos?
Por exemplo, se ao voltar para casa você passa por uma padaria e tem vontade de comprar um bolo, na próxima vez que passar por ela aproveite a deixa e compre uma salada no restaurante do outro lado da rua.
A cada vez que executar o novo comportamento, você fortalecerá o vínculo cerebral entre a deixa e ele, e logo, de forma subconsciente e automática, você se verá seguindo a nova rotina.
O que fazer para ficarmos totalmente presentes no que está diante de nós? Conheça a seguir duas técnicas simples:
Todos podemos eliminar da vida o que não é essencial e seguir o caminho do essencialista – à nossa maneira, no nosso tempo e na nossa escala. Todos podemos levar uma vida não só de simplicidade como de grande contribuição e significado.
Há duas maneiras de pensar o essencialismo. A primeira é vê-lo como algo que se faz de vez em quando. A segunda é pensar nele como algo que se é. Na primeira, o essencialismo é mais um item acrescentado a uma vida já cheia.
Na outra, é um modo diferente e mais simples de fazer tudo. Ele se torna um estilo de vida, uma abordagem abrangente para viver e liderar. Ele se torna a essência de quem somos.
O essencialista leva a vida sem arrependimentos. Quando identificamos corretamente o que mais importa e investimos tempo e energia nisso, fica difícil lamentar as escolhas feitas. Sentimos orgulho da vida que escolhemos ter.
E aí, gostou do nosso microbook? Se, além de eliminar tudo o que não é essencial, você precisa equilibrar os interesses de sua equipe profissional, não pode deixar de ler “High Output Management”!
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Greg McKeown é um orador público,consultor de liderança e negóciose autor. Ele é o fundador e CEO da THIS, Inc., uma agência de design de liderança e estratégia com base em Silicon Valley. Em 2012, o Fórum Econômico Mundial levou McKeown ao Fórum de Jovens Líderes Globais. Seu projeto mais famoso, Essentialism: The Disciplined Pursuit of Less, é um livro de negócios e de auto-ajuda que discute como levar uma vida mais significativ... (Leia mais)
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